Sunday, July 24, 2011

Os melhores jogos do Mega Drive - 51-60


60° Lugar: Mortal Kombat (Acclaim - 1993)
É uma versão fiel ao grande sucesso do arcade - apesar de ter gráficos desnecessariamente piorados em relação ao original. Foi um grande sucesso por se o primeiro jogo a misturar gráficos disgitalizados como Pit Fighter com o estilo one-on-one de SFII, tudo isso com personalidade própria. Ou quase! Os principais personagens do jogo, como Liu Kang, Raiden, Shang Tsung e Johnny Cage são todos inspirados no ótimo filme B de 1986 "Aventureiros do Vale Proibído" (Big Trouble in Little China). A inspiração é tão óbvia, que fico espantado de nunca ter lido isso em outro lugar. Outro personagem interessante é Goro, que parece aqueles mostros antigos de Harihausen, animados com a técnica de stopmotion.


59° Lugar: Art of Fighting (Sega - 1994)
Ótima versão do clássico da SNK. O título original em japonês (Ryuko no Ken) é faz ao mesmo tempo uma referência a Hokuto no ken e parodia Street Fighter 2.

58° Lugar: Soleil (Crusader of Centy) (Sega - 1995)
Chamado de Crusader of Centy nos EUA, esse game é um jogo de RPG-Ação no estilo Zelda do snes, mas com personalidade própria em função de ter uma história muito original. Os gráfico no padrão Zelda do snes não impressionam para os padrões do mega, que tinha jogos de RPG-Ação como Beyond Oasis e Land Stalker.


57° Lugar: Ristar  (Sega - 1995)
Jogo de plataforma com jogabilidade única, não ficou tão famoso quanto merecia em virtude do lançamento quase simultâneo do Saturn, que monopolizou as atenções (da própria Sega e da mídia especializada).

56° Lugar: Shining Force (Sega - 1992)
Revolucionário RPG com estratégia, que originou uma das mais importantes franquias da SEGA.

55° Lugar: Desert Demolition (Sega - 1995)

Sons e animação idênticos ao do cartoon e a possibilidade de escolher entre o coiote e o papaléguas fazem desse game um clássico, que infelizmente nunca alcançou o reconhecimento merecido em função de ter sido lançado em 1995.






 54° Lugar: Pulseman (Sega - 1994)
Um jogo muito original e marcante que inesplicavelmente só saiu em forma de cartucho no Japão. Grande parte da equipe que desenvolveu o jogo foi criar a série Pokemon, que foi fortemente influenciada por Pulseman.



















53° Lugar: Ghouls’n Ghosts (Sega - 1989)
Foi premiado como o jogo do ano de 1989 (considerando todas as plataformas existentes) pela revista EGM (a mais respeitada da época). É a versão mais fiel ao arcade, mesmo tendo sido programado pela SEGA e não pela Capcom (na época a Nintendo ainda tinha os contratos de exclusividade com as softhouses, que só foram considerados ilegais pela juastiça estadunidense em 1991). Alguns reclamas que Arthur não tem o "salto duplo" do original e que essa seria a única falha do game. No entanto a jogabilidade é perfeita e o tal salto duplo era um movimento que não fazia o menor sentido (tratava-se um cavaleiro de armadura saltando em pleno ar em um movimento idêntico ao salto normal a partir do chão). Na verdade, mesmo tendo sido programado pela Sega e não pela Capcom esse essa é a versão mais fiel ao original do arcade. Tecnicamente foi superado por muitos jogos de ação do Mega, mas continua sendo um clássico imortal.



















52° Lugar: Thunder Force IV (Technosoft - 1992)

Última parte da trilogia lançada para o Mega Drive. É considerado por muitos críticos como o melhor shoot-'em-up de todos os tempos!



51° Lugar:  Shadow Dancer (Sega - 1990)

 




















Mesmo muito antes da tragédia de 11 de setembro de 2001, atentados terroristas em Nova York já faziam parte do imaginário popular estadunidense, vide filmes como Duro de Matar e Nova York sitiada. Não é de se espantar dada a participação do envolvimento dos EUA em guerras em todo o mundo, venda de armas, invasões, embargos econômicos e apoio a ditaduras sanguinárias. E foi esse o pano de fundo escolhido pelos japoneses da Sega para essa aventura de Joe Musashi e seu novo companheiro - o cão Yamato. O cenário é uma Nova York futurista - no então distante 1997! - totalmente tomada por terroristas da "Union Lizard". Isso se reflete principlamnete no clímax do jogo, quando Shadow Dancer sobe de elevador em frente à estátua da liberdade enfrentadno dezenas de ninja e culmina num combate mortal na parte mais alta do monumento, em meio a uma tempestade elétrica. O esquema do jogo baseia-se no resgate de refém e mudança de níveis de plataforma se inspirndo nos clássicos do personagem para arcade (Shinobi e o homônimo Shadow Dancer). Porém, o jogo do MD é totalmente original e muito superior ao de arcade, especialmente no design de personagens, cenários e - principalmnete - na jogabilidade. A trilha sonora é excelente, embora não conte com a genialidade de Yuzo Koshiro com The Revenge of Shinobi - e os efeitos sonoros são muito bons (especialmente as vozes de Musashi e os latidos de Yamato). Os gráficos não contam com o realismo e detalhamento de The Revenge of Shinobi, mas possuem um ótimo design e cores vibrantes. O número de fases também é menor, mas a dificuldade pode ser aumentada escolhendo-se o modo sem shirikens, que é a grande curtição do jogo e transforma Shadow Dancer em um dos jogos com maior "fator replay" do console.

Dificuldade: 8,5
Gráficos: 9,0
Apresentação (presentation): 9,0
Música (trilha sonora): 9,0
Efeitos sonoros: 9,5
Controles: 9,0
Jogabilidade: 9,5
Replay Value (Rejogabilidade): 10,0

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