10° Lugar: Comix Zone (Sega - 1994)
Tipo: Luta (Plataforma)
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 10,0
Diversão: 10,0
Total: 9,75
Comix Zone conta a história Sketch Turner, desenhista de quadrinhos que é transportado para dentro de suas histórias. É basicamente um jogo de luta, mas conta com diversos quebra-cabeças inteligentes e uma trajetória não linear, com diversas opções de caminho. A idéia é que o personagem escolhe os quadrilhos pelos quais quer passar.
A ótima trilha sonora é de Howard Drossing, também compositor de músicas para cinema. Os gráficos estão entre os melhores já vistos nos 16-bits. Há uma boa variedade de movimentos e itens e Sketch pode armazenar três por vez, além de elementos do cenário - como
A possibilidade de contar com a ajuda do versátil rato de estimação (!) de Sketch traz mais um elemento interessante ao jogo: ele pode alcançar lugares inatingíveis pelo protagonista, achar itens escondidos, atacar inimigos e acionar alavancas. Os pontos fracos são a duração relativamente curta e o pouco uso da transformação no super-herói alter-ego de Turner.
9° Lugar: Flashback: The Quest for Identity (US Gold - 1993)
Tipo: Aventura (Plataforma)
Desenvolvido pela francesa Delphine Software e publicado pela US Gold no início de 1993 este jogo é quase idêndica do original lançado para Amiga. Assim como Prince of Persia e Out of this world, o game utiliza animações cinematográfica, através da técnica de rotoscopia - também utilizada em animações clássicas - usando cada quadro filmado de modelos vivos para reconstruir os movimentos. Foi um grande sucesso e marcou época, estando claramente a frente em termos de jogabilidade, gráficos e complexidade de trama em relação a seus antecessores. Na época não existia nada parecido nos consoles domésticos e as versões para Sega-CD, snes, 3DO, Jaguar e CD-i só foram lançadas depois e não superaram a versão do Mega Drive.
9° Lugar: Flashback: The Quest for Identity (US Gold - 1993)
Tipo: Aventura (Plataforma)
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 9,5
Diversão: 10,0
Total: 9,75
Desenvolvido pela francesa Delphine Software e publicado pela US Gold no início de 1993 este jogo é quase idêndica do original lançado para Amiga. Assim como Prince of Persia e Out of this world, o game utiliza animações cinematográfica, através da técnica de rotoscopia - também utilizada em animações clássicas - usando cada quadro filmado de modelos vivos para reconstruir os movimentos. Foi um grande sucesso e marcou época, estando claramente a frente em termos de jogabilidade, gráficos e complexidade de trama em relação a seus antecessores. Na época não existia nada parecido nos consoles domésticos e as versões para Sega-CD, snes, 3DO, Jaguar e CD-i só foram lançadas depois e não superaram a versão do Mega Drive.
8° Lugar: Landstalker: The Treasures of King Nole (Sega - 1992).
Tipo: RPG/Ação
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 9,5
Diversão: 10,0
Total: 9,75
Este belo RPG produzido pela Climax Entertainment, conta a história do caçador de tesouros Nigel e sua inseparável fada Friday em busca dos tesouros do Rei
Nole. Foi o primeiro jogo com 16 megas no console, tendo sido lançado em outubro de 1992 no japão, e impressionou pela qualidade gráfica. Foi inovador principalmente pela perspectiva isométrica, que dá uma impressão de três dimensões, diferentemente dos RPGs clássicos, que possuiam gráficos chapados na tela. Foi assim, responsável por elevar o patamar de qualidade dos jogos
de RPG. Particularmente para mim é especial por ter sido o primeiro RPG que joguei em videogame. Uma história envolvente, mapas enormes, boa variedade de cenários, muitos itens e equipamentos, boa diversidade de inimigos e NPC, bons puzzels e boa trilha sonora completam o currículo deste grande jogo.
Este belo RPG produzido pela Climax Entertainment, conta a história do caçador de tesouros Nigel e sua inseparável fada Friday em busca dos tesouros do Rei
Nole. Foi o primeiro jogo com 16 megas no console, tendo sido lançado em outubro de 1992 no japão, e impressionou pela qualidade gráfica. Foi inovador principalmente pela perspectiva isométrica, que dá uma impressão de três dimensões, diferentemente dos RPGs clássicos, que possuiam gráficos chapados na tela. Foi assim, responsável por elevar o patamar de qualidade dos jogos
de RPG. Particularmente para mim é especial por ter sido o primeiro RPG que joguei em videogame. Uma história envolvente, mapas enormes, boa variedade de cenários, muitos itens e equipamentos, boa diversidade de inimigos e NPC, bons puzzels e boa trilha sonora completam o currículo deste grande jogo.
7° Lugar: Eternal Champions (Sega - 1993)
Tipo: luta (one-on-one)
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 10,0
Tipo: luta (one-on-one)
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 9,5
Diversão: 10,0
Total: 9,75
Produzido pela Sega Interactive Development Division dos EUA e lançado no auge dos jogo de luta one-on-one ao lado das versões de Street Figher II e Mortal Kombat para Mega Drive, este é um dos jogos mais subestimados do 16 bits da SEGA. Contando com uma storyline complexa e interessante, ótimos gráficos e trilha sonora (com destaque para o tema de abertura e para a fase de Larcen Tyler), ótima jogabilidade e personagens interessantes e criativos. Nove personagens de diversas épocas da humanidade tem a chance de retomar suas vidas roubadas pelo destino, ao aceitar o desafio de lutarem entre si para ter o direi de desafiar o próprio Eternal Champion - um guerreiro imortal responsável por manter o equilíbrio universal - e por fim substituí-lo.
Mas, a maior novidade de Eternal Champions era a quantidade de golpes - tornou-se recordista em sua época - e sua diversidade. Muitos movimentos foram criados aqui inspiraram jogos a posteriori, incluindo drenagem de energia, teleporte, paralizia (toque de Midas de Xavier), escalar o teto, devolver projéteis, repelir o adversário ou ainda fazê-lo perder o controle.
O jogo podia ser jogado com o recém lançado joystick de seis botões ou com o periférico Activator, que respondia aos movimentos do jogador - uma inovação que não fez muito sucesso na época. Eternal conta ainda com as inovadoras fatalities ligadas a cada cenário do jogo.
Dificuldade: 8,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 10,0
Diversão: 10,0
Total: 9,75
É certamente um dos jogos mais famosos e influentes de todos os tempos e continua sempre atual, tendo vendido mais de 8 milhões de cópias numa versão para celular em 2008 e saindo em diversas coletâneas recentes. Este clássico garantiu, pelo terceiro ano consecutivo o título de jogo do ano para o Mega Drive, consolidando de vez o prestígio do Genesis nos EUA- o maior mercado mundial de games e que sofria com um monopólio do NES. Nunca havia existido um personagem com tanta personalidade - os movimentos de insatisfação por ficar parado foram incorporados a virtualmente todos os jogos de plataforma que o sucederam. A possibilidade de alternar momentos de exploração com outros de muita ação e velocidade foi um dos grandes segredos do sucesso. Adicionalmente, como todo grande jogo, muitos segredos foram sendo revelados aos poucos como passagens secretas, seleção de fases, final alternativo e a capacidade de editar o jogo "on the fly" - que ficou conhecido como as "1.000 faces de Sonic". A trilha sonora até hoje emociona, os gráficos continuam bonitos e a jogabilidade cativante. Para quem não conhece a trilha sonora ou para quem conhece - e certamente nunca esqueceu - aconselho procurar por vídeos das apresentações da orquestra Videogames Live. Infelizmente a Sega foi alterando o visual desse que já foi o mais carismátricos personagem dos games. Primeiro ficaram obcecados em torná-lo 3D (Sonic 3 & Knuckles e Sonic 3D Blast) e depois transformaram totalmente seu visual. Parece que esqueceram que um dos charmes do Sonic era um visual retrô (vejam o as músicas de Sonic 1, o design de Sonic e Robotnik- que lembram muito cartoons da década de 1930 - e o avião de Tails em Sonic 2)...
5° Lugar: Sonic the Hedgehog 2 (Sega - 1992)
Tipo: Aventura (Plataforma)
Dificuldade: 8,0
Tipo: Aventura (Plataforma)
Dificuldade: 8,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 10,0
Diversão: 10,0
Conseguiram tornar Sonic ainda mais rápido, com cenários cuidadosamente planejados para permitir as mais inacreditáveis acrobacias e com a adição de um novo movimento o "super spin-dash". Além disso, contava com fases de bônus muito dinâmica e bem produzida. Outra inovação foi a possibilidade do jogo multiplayer cooperativo ou no modo versus. Todas as fases foram muito bem pensadas e diversificadas, com muitas surpresas nas fases finais. Mas a cereja do bolo foi mesmo o grande segredo que foi revelado quando todos achavam que o jogo já havia dado tudo: a possibilidade de se transformar em Super Sonic - um personagem com visual e habilidades novas, inspirado no super sayajin de DBZ.
Tipo: RPG/Ação
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 9,5
Diversão: 10,0
Total: 9,75
Tipo: RPG/AçãoConhecido em algun países como "The Story of Thor" estejogo foi produzido pela Ancient e distribuído pela Sega. A Ancient foi fundada pela mãe do cultuado Yuzo Koshiro e gerenciada por ele e sua irmã na melhor
tradição japonesa. Yuzo também assina a trilha sonora e efeitos. O Héroi, Príncipe Ali, conta com uma grande variedade de armas e movimentos e com a ajuda de um relíquia chamada bracelete de ouro. Com ele, Ali é capaz de evocar Dytto , o espírito da água, Efreet - o espírito do fogo - e Shade, o espírito da sombra. Cada um desses elementais são liberados ao longo da história e são evocados a partir dos respectivos elementos ao longo de todo o jogo. Como surpresa ainda existe uma enorme e divertida planta carnívora, que se junta a Ali mais para o final do jogo.
Se fosse apenas um jogo de ação, Beyond Oasis já estaria entre os melhores games dos 16-bits. Mas, além disso é um ótimo RPG, possuindo ainda puzzles muito interessantes.
3° Lugar: Toe Jam & Earl (Sega - 1991)
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 9,5
Música e efeitos: 10,0
Diversão: 10,0
Total: 9,75
O que não falta em Tom Jam & Earl é atitude e personalidade. O jogo foi produzido pela novata Johnson Voorsanger Productions (ou JVC) - união do criador Greg Johnson e do programador Mark Voorsanger - e distribuído pela Sega dos EUA. Foi um sucesso imediato e seus protagonistas se tornaram símbolo do Genesis ao lado de Sonic. Muitos fatores contribuíram para esse sucesso. Tom Jam & Earl é basicamente um jogo de exploração. Além de buscar o objetivo final do jogo (os pedaços da nave) e da localização da passagem para a próxima fase, a exploração também tem o objetivo de achar itens e evoluir os personagens, incorporando assim alguns elementos de RPG. A grande quantidade de movimentos e atitude dos personagens como andar na ponta dos pés, dormir e nadar, aliada a uma grande quantidade de itens diversificados e interessantes como uma cópia que atrai os inimigos, um rádio que os faz dançar, roseiras para obstruir caminho, sapatos de corrida, foguetes, as famosas asas de ícaro, tomates para atacar, bóias para nadar e dezenas de outras, fazem com que o game, apesar de longo nunca deixe de ser interessante. Outro fato fundamental é o modo multiplayer cooperativo, possivelmente um dos melhores já feitos até hoje. Há possibilidade de trocar itens, compartilhar energia, explorar separado com tal liberdade que é possível até mudar de fase em separado. Boas vozes efeitos e uma trilha sonora espetacular fecham o currículo desse clássico.
Infelizmente tanto a variedade de itens quanto a independência da exploração por dois jogadores ficaram comprometidas em Tom Jam & Earl 2 (1993), que é um jogo de plataforma. Tentaram recuperar esses aspectos na terceira versão que seria lançada para Dreamcast, mas acabou saindo para X-Box em 2002. Mas, o jogo do console da Microsoft não foi tão bem concebido quanto o original do Sega Genesis, dando prioridade para o ato de dar pancadas em inimigos abobalhados, enquanto no original todo inimigo era perigoso e requeria uso inteligente dos itens. Por isso tudo, Tom Jam & Earl é um jogo absolutamente singular.
Tipo: Ação (Plataforma)
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 10,0
Música e efeitos: 10,0
Diversão: 10,0
Total: 9,87
Eleito o jogo do ano de 1990 pela EGM (a revista de games mais conceituada na época). É a versão da SEGA do clássico arcade da CAPCOM e consegue superar o original. Tendo como pano de fundo um storyline muito interessante - que mistura elementos da guerra fria com Star Wars - Strider
Hiryu atravessa meio mundo, passando por cenários belíssimos e originais. A história passasse num futuro (1998!) onde ocorre uma invasão alíenígena liderada pelo Grande Mestre Meio. O ataque liderado a partir da "terceira lua" - uma base espaciel construída próxima à lua - começa pelo leste europeu e se alastra por quase todo o planeta em pouco tempo. A única esperança de libertação reside num clã de guerreiros habitantes de uma ilha da na América do Sul chamada Moralos, conhecidos como Striders- aasim com o passo-largo de Tolkien. Hiryu - o mais jovem deles a ter atingido a classe Strider - é enviado com sua asa-delta mecânica até um cidade do leste europeu. Para a missão Hyriu conta somente com sua habilidade espada, um gancho para escaladas e a ajuda ocasionais dos robôs dipodais, robôs-pantera e robôs-águia. O grande diferencial de Strider para os outros jogos de ação de 16 bits é que todos os momentos do jogo foram pensados, sendo cheios de surpresas e acompanhando uma brilhante trilha sonora que muda seguindo os acontecimentos. Strider também é notável por quebrar um paradigma dos jogos plataformas 2D, com uma perfeita interação entre o personagem e o terreno, com diversas reações aos planos inclinados por exemplo. Foi o primeiro jogo de 8 megas do Mega Drive e um dos mais influentes do console, ganhando uma homenagem em Sonic 2 com a fase Wing Fortress. A versão original japonesa é a melhor, pois contém mais vozes, que inexplicavelmente foram cortadas nas outras versões. Posteriormente, em 1992, a US Gold lançou um Strider 2, copiando o personagem da primeira versão. Mas, a história superficial, trilha sonora comum e design de fases extremamente desinteressante, fizeram o mesmo cair no esquecimento. Tanto que a própria Capcom lançou em 2000 - 20 anos depois da versão da Sega para MD - seu próprio Strider 2 para arcade e PS2. Este jogo, que mistura jogabilidade 2D com cenários 3D, é basicamente uma homenagem ao primeiro game com cenários e inimigos tirados do original (ex: o dragão que representa o comunismo é substituído por um dragão chinês). Mas, nem mesmo essa versão supera Strider do MD, por não ter design de fases tão criativo, storyline tão interessante e a trilha sonora tão diversificada e envolvente.Eleito o jogo do ano de 1990 pela EGM (a revista de games mais conceituada na época). É a versão da SEGA do clássico arcade da CAPCOM e consegue superar o original. Tendo como pano de fundo um storyline muito interessante - que mistura elementos da guerra fria com Star Wars - Strider
Um erro comumente encontrado na internet é o de classificar Strider como um jogo da Capcom. Na verdade essa versão foi produzida de forma independente pela Sega, que produziu ótimas verão de jogos de arcade da Capcom para Mega Drive como: Ghouls'n Ghosts (1989)- Jogo do ano; Forgotten Worlds (1989); Strider (1990)- Jogo do ano; Mercs (1991) e Chiki Chiki Boys (1993). Além de Final Fight CD (1993- Sega CD) e Ghouls'n Ghosts, Strider, Forgotten Worlds e Mercs para Master System. Os jogos realmente produzidos pela Capcom para o Mega Drive são os seguintes: Street Fighter 2: Special Champion Edition ( 1993); The Great Circus Mistery (1994); Mega Man: the Willy Wars (1994); The Punisher (1994); Saturday Nights Slam Masters (1994); Super Street Fighter 2 (1994). O que mais impressiona é que a versão de Strider do Mega Drive supera o do arcade. Por exemplo, o design do personagem principal é bem superior ao do arcade que é menso realista, mais "cartunesco" e tem linhas pretas de contorno. Outro é o final do jogo (foto acima), que é totalmente original e muito superior no Mega Drive, mostrando todo o cuidado da Sega na produção do jogo.
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