Sunday, July 24, 2011

Os melhores jogos do Mega Drive - 51-60


60° Lugar: Mortal Kombat (Acclaim - 1993)
É uma versão fiel ao grande sucesso do arcade - apesar de ter gráficos desnecessariamente piorados em relação ao original. Foi um grande sucesso por se o primeiro jogo a misturar gráficos disgitalizados como Pit Fighter com o estilo one-on-one de SFII, tudo isso com personalidade própria. Ou quase! Os principais personagens do jogo, como Liu Kang, Raiden, Shang Tsung e Johnny Cage são todos inspirados no ótimo filme B de 1986 "Aventureiros do Vale Proibído" (Big Trouble in Little China). A inspiração é tão óbvia, que fico espantado de nunca ter lido isso em outro lugar. Outro personagem interessante é Goro, que parece aqueles mostros antigos de Harihausen, animados com a técnica de stopmotion.


59° Lugar: Art of Fighting (Sega - 1994)
Ótima versão do clássico da SNK. O título original em japonês (Ryuko no Ken) é faz ao mesmo tempo uma referência a Hokuto no ken e parodia Street Fighter 2.

58° Lugar: Soleil (Crusader of Centy) (Sega - 1995)
Chamado de Crusader of Centy nos EUA, esse game é um jogo de RPG-Ação no estilo Zelda do snes, mas com personalidade própria em função de ter uma história muito original. Os gráfico no padrão Zelda do snes não impressionam para os padrões do mega, que tinha jogos de RPG-Ação como Beyond Oasis e Land Stalker.


57° Lugar: Ristar  (Sega - 1995)
Jogo de plataforma com jogabilidade única, não ficou tão famoso quanto merecia em virtude do lançamento quase simultâneo do Saturn, que monopolizou as atenções (da própria Sega e da mídia especializada).

56° Lugar: Shining Force (Sega - 1992)
Revolucionário RPG com estratégia, que originou uma das mais importantes franquias da SEGA.

55° Lugar: Desert Demolition (Sega - 1995)

Sons e animação idênticos ao do cartoon e a possibilidade de escolher entre o coiote e o papaléguas fazem desse game um clássico, que infelizmente nunca alcançou o reconhecimento merecido em função de ter sido lançado em 1995.






 54° Lugar: Pulseman (Sega - 1994)
Um jogo muito original e marcante que inesplicavelmente só saiu em forma de cartucho no Japão. Grande parte da equipe que desenvolveu o jogo foi criar a série Pokemon, que foi fortemente influenciada por Pulseman.



















53° Lugar: Ghouls’n Ghosts (Sega - 1989)
Foi premiado como o jogo do ano de 1989 (considerando todas as plataformas existentes) pela revista EGM (a mais respeitada da época). É a versão mais fiel ao arcade, mesmo tendo sido programado pela SEGA e não pela Capcom (na época a Nintendo ainda tinha os contratos de exclusividade com as softhouses, que só foram considerados ilegais pela juastiça estadunidense em 1991). Alguns reclamas que Arthur não tem o "salto duplo" do original e que essa seria a única falha do game. No entanto a jogabilidade é perfeita e o tal salto duplo era um movimento que não fazia o menor sentido (tratava-se um cavaleiro de armadura saltando em pleno ar em um movimento idêntico ao salto normal a partir do chão). Na verdade, mesmo tendo sido programado pela Sega e não pela Capcom esse essa é a versão mais fiel ao original do arcade. Tecnicamente foi superado por muitos jogos de ação do Mega, mas continua sendo um clássico imortal.



















52° Lugar: Thunder Force IV (Technosoft - 1992)

Última parte da trilogia lançada para o Mega Drive. É considerado por muitos críticos como o melhor shoot-'em-up de todos os tempos!



51° Lugar:  Shadow Dancer (Sega - 1990)

 




















Mesmo muito antes da tragédia de 11 de setembro de 2001, atentados terroristas em Nova York já faziam parte do imaginário popular estadunidense, vide filmes como Duro de Matar e Nova York sitiada. Não é de se espantar dada a participação do envolvimento dos EUA em guerras em todo o mundo, venda de armas, invasões, embargos econômicos e apoio a ditaduras sanguinárias. E foi esse o pano de fundo escolhido pelos japoneses da Sega para essa aventura de Joe Musashi e seu novo companheiro - o cão Yamato. O cenário é uma Nova York futurista - no então distante 1997! - totalmente tomada por terroristas da "Union Lizard". Isso se reflete principlamnete no clímax do jogo, quando Shadow Dancer sobe de elevador em frente à estátua da liberdade enfrentadno dezenas de ninja e culmina num combate mortal na parte mais alta do monumento, em meio a uma tempestade elétrica. O esquema do jogo baseia-se no resgate de refém e mudança de níveis de plataforma se inspirndo nos clássicos do personagem para arcade (Shinobi e o homônimo Shadow Dancer). Porém, o jogo do MD é totalmente original e muito superior ao de arcade, especialmente no design de personagens, cenários e - principalmnete - na jogabilidade. A trilha sonora é excelente, embora não conte com a genialidade de Yuzo Koshiro com The Revenge of Shinobi - e os efeitos sonoros são muito bons (especialmente as vozes de Musashi e os latidos de Yamato). Os gráficos não contam com o realismo e detalhamento de The Revenge of Shinobi, mas possuem um ótimo design e cores vibrantes. O número de fases também é menor, mas a dificuldade pode ser aumentada escolhendo-se o modo sem shirikens, que é a grande curtição do jogo e transforma Shadow Dancer em um dos jogos com maior "fator replay" do console.

Dificuldade: 8,5
Gráficos: 9,0
Apresentação (presentation): 9,0
Música (trilha sonora): 9,0
Efeitos sonoros: 9,5
Controles: 9,0
Jogabilidade: 9,5
Replay Value (Rejogabilidade): 10,0

Saturday, July 9, 2011

Os melhores jogos do Mega Drive - parte 31 - 40

40° Lugar: Urban Strike (EA - 1994)
Não forma só os petroleiros, donos das indústrias de armas e empreiteiros que ganharam com a Guerra do Golfo. A EA faturou as babas com Desert Strike. Deixando um pouco de lado a grande tragédia humana durante e após a guerra, o desastre ecológico e até mesmo os testes em soldados, Desert Strike tem seus méritos. Revolucionou os jogos de guerra, trazendo um novo realismo. Embora a idéia geral seja baseada no antigo clássico Choplifter, Desetr Strike representou um novo patamar e veio mostra a força do 16-bit da Sega. A visão isométria e os gráficos detalhados e a grande liberdade no cumprimento das missões.  Ao contrário da realidade, onde muitos inocentes morrem e onde houve desequilíbrio de forças, o jogo mostra a ação ' quase  isolada de um helicóptero contra todo o exército de Madman - referência irônica a Sadam Hussein ex-aliado dos EUA e o grande "vilão" da Guerra do Golfo. Madman, aliás é aparece ótimas cut-scenes do game.
O sucesso foi tão grande, que o jogo virou série e teve versões lançadas para outros consoles. A seqüência Jungle Strike transfere o cenário para a selva Colombiana. Ainda em consonância com a política externa estadunidense, agora a EA ajudou a sustentar a farsa da "guerra contra o tráfico" na Colômbia (até mesmo Bill Clintoris aparece no game). A inovação é a possibilidade de se pilotar também um Houvercraft, uma motocicleta e  com a Stealth F-117 Nighthawk. O terceiro capótulo da séri - Urban Strike - diversifica ainda mais os cenários e inclui fases a pé.

39° Lugar: Ranger X

O personagem principal é um mecha (robô gigante de mangás e animês), que conta com a capacidade de voar e com a ajuda de um veículo - um es´pécie de moto. Representou uma grande evolução quando comparado com a Série Assault Suite Lions (Target Earth no ocidente), embora tenha mantidso muito de seus conceitos, como a liberdade de mivimentos nos cenários. Os gráficos são belíssimos, contando com muitas cores e detalhes e a jogabilidade é ótima. Passou quase despercebido na época e é considerado um pérola perdida no console. Soma-se a isso o fato de ser um game exclusivo do MD.

38° Lugar: Road Rash (Eletronic Arts - 1991)
Road Rash para MD foi um dos primeiros jogos da EA criados exclusivamente para o Geneis e o início de uma das principais franquias da empresa. O jogo estava muito a frente do velho esquema de explodir ou capotar o veículo tudo desaparecia e surgia novamente no meio da tela. Em Road Rash ´o piloto cai da moto, rola pelo asfalto, caminha livremente na tela, é atropelado, é perseguido pela polícia, colidae com vacas e carros no cruzamento, etc. Isso sem contar com a capacidade de lutar contra os adversários, pegar as armas (correntes e porretes do outro). Road Rash 2 manteve o mesmo padrão do orginal, apresentando cut-scenes melhoradas e a possibilidade de um modo competitivo para 2 jogadores.

37° Lugar: Road Rash 2 (Eletronic Arts - 1992)
Mantém o nüivel do primeiro com melhora nas cut scenes e modo para dois jogadores.

36° Lugar: Greatest Heavyweights (Sega 1994)
Continuação de Evander Holyfield, só que com mais golpes usando o joystick de 6 botões, mais vozes e com os maiores lutadores de boxe de todos os tempos juntos!

35° Lugar: Lakers vs. Celtics and the NBA Playoffs (Eletronic Arts - 1990)
Tipo: Esporte

Revolucionou os jogos de espote, que eram muito simples até o momento. Tinha jogadores reais, cada um com suas aracterísticas próprias, ficavam cansados e podiam ser substituídos. Outro fator que torna Lakers vs Celtics um jogo único é que representa a época de ouro da NBA, com Michael Jordan, Magic Johnson, Lary Bird e muitos outros. 
Teve uma versão para PC, mas ficou inferior, tornando o jogo de MD o game de basquete definitivo dos 16 bits. Muitos preferem NBA Jam, que saiu numa época em que a difusão do Genesis já era muito maior e por isso ficou mais conhecido. Mas, NBA Jam não tem regras ou jogadas realistas, além de ter apenas dois jogadores de cada lado. Outros preferem a série mais recente de basquete da EA (NBA live 1995-1998), que possui visão isométrica como o FIFA Soccer original. Para mim, a série NBA Live perde em carisma para Lakers vs Celtics (tanto que a visão isométrica não se perpetuou nos jogos de esporte), além de não retratar o auge da NBA.
Foi um dos primeiros jogos da Eletronic Arts para Mega Drive (ao lado de John Madden Football, Budokan, Battle Squadron, Sword of Sodan e James Pound) e foi um marco do início do apoio das grandes softhouses ao console da Sega. Foi também o marco inicial da EA no mundo dos games de esporte.
O modo cooperativo para dois jogadores foi aperfeiçoado em jogos posteriores da série, que no entanto nunca chegaram perto deste original. Infelizmente as seqüências do jogo - Bulls vs. Lakers e Bulls vs. Blazers -decepcionaram muito, só avançando na mecânica dos lances-livre e do modo multiplayer. Inclusive perderam a oportunidade de tornar o jogo sobre a olimpíada de Barcelona em 1992 (Team USA Basketball) - a primeira a contar com o chamado dream team estadunidense - um clássico. O jogo todo ficou ruim e não contou com a seleção brasileira - bem classificada no campeonato. Teria sido muito bacana poder jogar com Oscar, Marcel, Pipoca e outros....Baita de um vacilo...

34° Lugar: Quack Shot Starring Donald Duck (Sega - 1991)
 
Dificuldade: 9,0
Gráficos: 9,5
Apresentação (presentation): 9,5
Música (trilha sonora): 9,5
Efeitos sonoros: 8,0
Controles: 9,5
Jogabilidade: 9,5
Replay Value (Rejogabilidade): 9,0
Seguindo o sucesso de Castle of Illusion a Sega lançou em seguida seu priiro jogo com o pato mais rabugento dos desenhos animados. As opção da Sega para esse game foram muito felizes. Com efeitos sonoros semelhantes aos do jogo do Mickey, o jogo é inovador em todo o resto. Mesmo com um design de personagens mais baseados nos quadrinhos, aproveitaram também o clima Indiana Jones "das décadas de 30 e 40". As referências a Indiana Jones são explícitas, como o desenho do velho mapa mundi por trás da imagem do monomotor dos sobrinhos de Donald, a própria roupa do protagonista, as relíquias e armadilhas e a última fase - toda baseada em "A Última Cruzada". A jogabilidade é única e incorpora diversos elementos de RPG, como conversas com NPCs, liberdade de escolha do roteiro de jogo, necessidade de cumprir deiversas missões e conseguir itens e armas específicas. Conseguiram, ainda, captar bem a personalidade marcante do protagonista com sua atitude de impaciência enquanto fica parado e com a "perda de controle" desencadeada após o consumo de pimenta malagueta.


33° Lugar: Castle of Illusion Starring Mickey Mouse (Sega - 1990)












































Dificuldade: 8,5
Gráficos: 9,5
Apresentação (presentation): 9,5
Música (trilha sonora): 10,0
Efeitos sonoros: 9,0
Controles: 9,5
Jogabilidade: 9,5
Replay Value (Rejogabilidade): 9,5
























Quando Castle of Illusion foi lançado, o parâmetro para se avaliar a qualidade de jogos de aventura do tipo platafomrma eram as séries "Super Mario Bros." e Alex Kidd, numa época que os 8bits ainda dominavam o mercado. Castle of Illusion, simplismente veio para quebrar esse paradigma e mostrar o que um 16-bit é capaz. Cenários, personagens e músicas são inesquecíveis. Sua fonte de inspiração foram as animações da Disney das décadas de 30 e 40 - considerada a era de outro da animação estadunidense.  São vários os tdetalhes inspirados nesses clássicos, como od design de Mickey e Mizrabel - a madrasta de "Snow White and the Seven Dwarfs" de 1937) e a gelatina da segunda fase inspirada em "Mickey and the Beanstalk" de 1947. Ao contrário do que muitos dizem, não é um jogo produzido pela Disney - que nem sonhava em fazer isso na época - mas sim pela própria Sega, com a licença do famoso estúdio de animação. Tornou-se o padrão de qualidade a ser perseguido por todos o jogos baseados em personagem Disney.  Graças ao seu sucesso o Mega Drive tornou-se o recordista histórico na quantidade de jogos lincenciados pela Disney - 19 jogos no total. Para mim, mesmo passados mais de 20 anos esse ainda é o melhor jogo com o mascote número 1 da Disney feito até hoje e influenciou muito até mesmo o recente Epic Mickey do Wii.

32° Lugar: Duke Nuken 3D (Tectoy - 1998)
Tipo: Ação (tiro em primeria pessoa- FPS)
Jogo produzido pela brasileira TecToy, consegiu a façanha de superar todos os outros FPS para 16-bits com Doom e Wolfenstein 3D para snes e Zero Tolerance para MD e até mesmo o Doom para 32 X!

31° Lugar: Pier Solar and The Great Architects (Watermelon - 2010)
Um grupo de fãns do MD se reuniu com o objetivo de lançar um RPG clássico original para o console em seu aniversãrio de 2 anos, em 2008. O lançamento só aconteceu agora em dezembro de 2010. O resultado é surpreendente, lembrando bastante a clássica série Lunar do Sega CD: ou seja estamos diante de ums dos melhores RPGs de 16 bits de todos os tempos!  Originalmente o jogo seria lançado em versões separadas para MD e Sega CD, mas os produtores mudaram de idéia e resolveram incluir um CD com add-on, para melhorar as músicas e efeitos sonoros do game, inovando assim o modo de usar o Sega CD. Outro feito de Pier Solar foi ter batido o record de Super Steet Fighter 2 de 40MB - após 16 anos - tendo 63MB. Embora o MD tenha muitos bons jogos de RPG ação e RPG estratégia, a lista de RPGs clássicos não é tão extensa quanto a do snes. Pier Solar veio então para retirar a principal vantagem que o histórico concorrete teve em relação ao MD, especialmente nos primeiros anos depois da "era dos 16 bits", quando a ênfase da Sega era o Saturn e o snes recebi seus principais títulos no estilo. Alguns bons RPGs do Mega nunca foram lançados no ocidente (como Surging Aura por exemplo) o que reforça essa idéia errada. Na verdade, ao contrário do que é veiculado errôneamente na internet -  o Japão foi único país do mundo em que se tem notícia que o Super Famicom (ou snes) superou as vendas do Mega Drive. A principal razão é a conhecida incompetÇencia da Sega japonesa como distribuidora de jogos, já que de fato muitos jogos vbons de adventure, RPG e estratégia foram lançados para MD exclusivamente no mercado japonês. De quaquer forma Pier Solar chega para enterrar de vez esse mito. E uma surpresa: perto do final, Pier Solar tem uma fase com gráficos idênticos ao mode 7 do snes, provando que o hardware do Mega Drive era capaz desse efeito que sempre foi apresentado como o grande trunfo do outro console! Coisa de fã.

Os melhores jogos do Mega Drive - 21 - 30

30° Lugar: Sunset Riders (Konami - 1992)
Tipo: Ação (run and gun)
Segundo jogo da Konami lançado para o Mega Drive e é versão de um dos melhores jogos de arcade de todos os tempos. A versão para Mega Drive foi lançada no auge da fama do arcade e atraiu muito interesse. É bem mais simples do que o original, mas possui fases novas (com especial destaque para a última faese) e uma ótima jogabilidade.
Já a versão do snes saiu dois anos depois e é apenas um “downgrading port” do arcade, sofrendo com a falta de jogabilidade por sua lentidão (problema crônico do snes), além de gráficos borrados, que são melhorados com os emuladores atuais. A versão do Mega, apesar de menor, apresenta diversas novidades interessantes (missões de resgate, bônus e duelo), além de melhor jogabilidade. O som é muito semelhante ao original, exceto pela fala dos chefes de fase. A realidade é que em 1992 só haviam 4 jogos com mais de 8MB, lançados para consoles domésticos (Star Control, LandStalker e Streets of Rage 2 do MD e SFII do snes). Portanto, não havia possibilidade de tentar uma transcrição fiel ao game do arcade.

29° Lugar: Out of this world (US Gold - 1993)
Clássico do revolucionário do PC diretamente para MD e em ótima performance. Um dos jogos mais cinematográficos jamais feitos.


28° Lugar: Mortal Kombat II (Acclaim - 1994)
Clássico do arcade em ótima forma no MD.


27° Lugar: Pocahontas (Funcom - 1996)


Este certamente é um dos games mais subestimados do Genesis, provavelmente por já ter sido lançado fora da "era dos 16-bit", pelo sucesso limitado do longa de animação no qual se baseou ou ainda por não ter sido lançado antes do natal (apenas em primeiro de janeiro de 1996). Consegue misturar design e animações que seguem o padrão instaurado por "Disney's Aladdin" e a bela trilha sonora do filme (destaque para a vencedora do Grammy "Colors of the Wind"). A jogabilidade é bastante original e mistura o estilo consagrado em Prince of Persia com caractaréstica de jogos como "The Lost Vikings". O primeiro é lembrado pela qualidade dos movimentos demonstrados nas diversas habilidades desenvolvidas pela protagonista ao longo do jogo, como saltar, correr, nadar, planar, etc. O segundo é lembrado pela possibilidade de alternar o controle entre Pocahontas e o guaxinim Meeko, que possue diferentes habilidades. Posteriormente teve uma adaptação para Playstation e também inspirou o game Hercules.


26° Lugar: Rocket Knight Adventures  (Konami - 1993)




Já tornando-se especialista em fazer clássicos para o MD, criando um novo mascote num game totalmente original e exclusivo para o 16-bit da Sega. O game- assim como Sonic e Castle of Illusion- acerta em utilizar design de personagens, cores, cenários e músicas que lembram cartoons das décadas de 30 e 40- consideradas como a "era de ouro da animação". Outra semelhança com Sonic - e aqui mais uma vez a Konami mostra como soube utilizar bem o processador do MD -  é a velocidade. A aventura do Gambá da da Konami teve uma continuação um ano depois, porém sem o mesmo carisma.


25° Lugar: Tiny Toon Adventure (Konami - 1993)
Foi o terceiro jogo da Konami lançado para o console da Sega. Mais um vez aproveitando-se da velocidade do MD, a Konami optou por um jogo diferente da versão para snes. E o resultado foi um ótimo jogo, bstante inspirado em Sonic, mas com personalidade prórpria, contando com músicas, cenários e personagens típios da premiada série de Tv. Além disso, o jogo da liberdade de se percorrer o mapa e contém um grande quantidade de fases e possibilidades de gravar o progresso com passwords.

24° Lugar: Disney's Aladdin (Virgin Games - 1993)
Antes do lanlamento de Aladdin, a  Virgin Games já vinha acumulando respeitável experiência em jogos de plataforma para o Genesis. Conseguiu isso com jogos licenciados como Global Gladiators e o premiado Cool Spot. Por trás desses dois games estava um genial desenvolvedor de games: o irlandês David Perry.
Se os dois primeiros jogos chamavam a atenção pela fluidez da movimentação dos personagens, Perry e a Virgin Games resolveram radicalizar e juntaram-se com animadores dos estúdios Disney para produzir Aladdin. Para isso criaram uma técnica revolucionária chamada Digicel, que tornava possível a transposição para o game dos vários quadros de animação criados pelos desenhistas. Com isso conseguiram envolver - pela primeira vez - os estúdios Disney na produção de um game e criaram um novo paradigma de qualidade que passou a ser perseguido. A jogabilidade é diversificada e inclúi uma fase de alta velocidade no controle do tapete mágico e fases de bônus onde Abu é controlável. A trilha sonora além de contar com os clássicos do filme, possui ainda mais cinco composições originais, tudo isso acompanhado de vozes do personagens do longa animado. Perry soube capitalizar a fama - incluiu inclusive sua imagem e voz em um cheat code - que mais tarde o deu forças para fundar a própria softhouse e lançar Earthworm Jim, que usava a mesma tecnologia desenvolvida desenvolvida para Aladdin.


23° Lugar: Kid Chamaleon (Sega - 1992)

Com quase 2.000 estágios, este é considerado um dos 5 jogos mais difüiceis já criado. Com gráficos impressionantes para época e algumas músicas muito bacanas na trilha sonora, o destaque maior é a jogabilidade. O protagonista Kid, pode transformar-se em 9 outros personagens ao longo do jogo cada um deles com habilidades específicas: Iron Knight; Red Stealth;Berzerker; Maniaxe; Juggernaut; MicroMax; EyeClops; SkyCutter; Cyclone. Para ser perfeito só faltava acompanhar uma bateria para salvar as jogadas...

22° Lugar: Evander Holyfield (Sega - 1992)
Jogo de boxe revolucionüario, com realismo imbatível durante muitos anos.

21° Lugar: The Revenge of Shinobi (Sega - 1989)
Tipo: Ação  (Plataforma).

Este jogo lançou os games de ação num patamar nunca antes visto, nem mesmo nos arcades. A começar pela apresentção perfeita - até mesmo para os padrões atuais -, pela trilha sonora belíssima - obra de mestre Yuzo Koshiro - e gráficos realistas. Outro destaque são os cofrontos épicos com o chefes de fase, que incluem o exterminador do futuro, o homem-aranha, batman e uma espécie de godzilla. O Jogo demorou um pouco para pintar nos EUA, pos a "SEGA of America" fez modificações no jogo em funções de direitos autorais destes personagens. Acredido que por isso ele não tenha ficado com o título de jogo do ano da EGM, que acabou indo para a versão da SEGA de Ghouls'n Ghosts, também para Mega Drive.

Os melhores jogos do Mega Drive - 11 - 20

O Mega Drive foi meu principal videogame de dezembro de 1990 até dezembro de 1996. Portanto, tive a oportunidade de conhecer no momento do lançamento, a maior parte dos jogos do console, seja comprando (tenho cerca de 50 jogos), trocando com colegas e - principalmente - alugando. Assim joguei cerca de 600 dos cerca de 1.000 jogos lançados na história do console. Atualmente, com o uso dos emuladores, calculo que já tenha jogado uns 800 jogos. São tantos jogos bons, que sempre que alguém tenta criar uma lista de 10, 29, 30, 50 ou mesmo 100 melhores jogos, comete erros grosseiro, excluindo ótimos jogos e incluindo alguns que apesar de bons nunca poderiam estar em posições privilegiadas do ranking. Criei, então um ranking dos 250 melhores. Mesmo assim, pela grande quantidade de bons jogos, alguns jogos marcantes ficarão de fora...


20° Lugar: Gunstar Heroes (Treasure - 1993)
Tipo: Ação (run and gun)

Fundada por dissidentes da Konami, a Treasure produziu exelentes jogos exclusivos para Mega Drive, dos quais Gunstar Heroes é maior destaque. Com um design tipicamente japonês e grande criatividade de inimigos e fases este é considerado um dos melhore "run and gun" de todos os tempos. A grande velocidade e quantidade de inimigos na tela tirava vantagem da maior velocidade de processamento do MD. Muitos consideram - não sem razão - este game como o melhor run and gun de todos os tempos.











19° Lugar: Sonic 3 & Knuckles (SEGA - 1994)
Na verdade trata-se de dois cartuchos separados. Sonic 3 trouxe muitas novas habilidades para Tails, como a de nadar, a de controlar o vôo e a de levar Sonic no vôo. Sonic ganhou escudos especiais e um novo golpe que o torna quase invulnerável durante o ataque de spin. Outras novidades foram a fase de bônus 3D e acapacidade de gravar jogadas numa bateria do cartucho. Um problema é que Sonic 3 tem muito menos fases que Sonic 2 e isso já demonstrava o desentendimento entre a Sega dos EUA e a matriz japonesa, que divergiam quanto a data de lançamento do jogo. Esse problema foi resolvido com o lançamento - uns seis meses depois - de Sonic & Knuckles, que trazia mais do que um novo personagem. A grande novidade era a tecnologia "lock-on" que permitia conectar dois cartuchos criando versões hack dos jogos. Surgiu assim Sonic 3 & Knuckles, o maior jogo da série e "Knuckles in Sonic 2". Sonic 1 e Spinball serviram apenas para liberar novas etapas da fase de bônus. Pena que a Sega estava entrando em crise e não continuou utilizando a tecnologia lock-on...


18° Lugar: Phantasy Star IV (SEGA - 1994)

Veio com 24 megas para coroar a série de RPG mais clássica da Sega, com gráficos muito superiores ao das outra versões, muitas cut-scenes e tramas mais elaboradas com relações com todos os outros capítulos da série. Um presente para os fãs e o melhor RPG tradicional para Mega Drive e talvez o melhor RPG dos 16 bits.


17° Lugar: Shinobi III - return of the ninja master (SEGA - 1993)
Tipo: Ação  (Plataforma).
Sequência de "The Revenge of Shinobi" esse jogo é bastante inspirado em seu antecessor embora não seja tão épico (perdendo em termos de abertura, trilha sonora e cenários). Porém, possui efeitos sonoros e gráficos mais sofisticados e uma jogabilidade muito superior, com uma quantidade de movimentos nunca antes vista num jogo de ação.  Aqui consegue rivalizar com Strider no número de movimentos. Conta ainda com duas fases especiais: em uma Musashi luta à cavalo e na outra surfando numa prancha aquática. Por todos estes motivos, muitos consideram esse o melhor jogo de ação de plataforma de todos os tempos - é bem provável que estejam certos.

16° Lugar: Moonwalker (Sega - 1990)
Para apreciarmos as músicas e traillers do "rei do pop", temos que abstrair o bizarro Michael Jackon real e curtir o personagem. E esse personagem que aparece com toda sua força em Moonwalker. Para essa versão a Sega abandonou a visão isométrica e ação initerrupta de seu clássico arcade e investiu num side-scrolling com ênfase em exploração. E a aposta deu certo. Moonwalker é um jogo único. Michael  tem uma infinidade de movimentos de dança: encontramos o famoso moonwalk, rodopios, lançamento de chapéu e muitos outros. Além disso, todos os personagens do game tem danças próprias que são acionadas quando o protagonista usa todos os seus poderes e começa a dançar. Todos esses movimentos são justificados por uma espécie de magia, que ao ser totalmente consumida transorma Michael num cara - quase - normal, capaz apenas dar socos e chutes. Outra aspecto interessante do jogo é a possibilidade de transformar Michal num robô capaz de voar, o que acontece sempre que vc entra em contato com o comenta, que aparece uma vez em cada fase. A trilho sonora apresenta os clássicos como Smooth Criminal, Beat it, Another part of me, Billie Jean e Bad. Tudo isso acompanhado dos indefectíveis gritinhos de Michael. Como todo jogo destinado a se tornar um clássico, quando se espera que o jogo já deu tudo, Moonwalker surpreende mais uma vez, apresentando uma incrível batalha espacial no final contra Mr. Big, num estilo simulador em primeira pessoa.


15° Lugar: Samurai Shodown 
´Na época de seu lançamento foi considerado superior à versão do snes, mas ambas perdem para o original do NEO.GEO, que possuia um belo efeito zoom - aliás foi considerado o jogo do ano de 1993 pela EGM. A versão para MD não fica muita atrás do original em sons, músicas, gráficos ou jogabilidade. Perdeu o personagem Earthquake e ganhou a possibilidade de jogar com o final boss Amakusa.

14° Lugar: Super Street Fighter II (CAPCOM - 1994)
Para mim essa é a melhor versão de SFII. Tem 4 personagens a mais, cenáros melhores, músicas e efeitos melhorados, apresentação superior, foto dos personagens muito mais bem desenhada, melhor AI e novos golpes para os personagens antigos. Essa coisa de "turbo" e "champion edition" para mim foi só um esboço para esse jogo. Durante mais de 16 anos foi o maior jogo do MD, com 40MB.

13° Lugar: Streets of Rage (SEGA - 1991)
Tipo: Luta (Beat'em up)

Foi resposta da Sega a Final Fight (que mesmo em sua versão capenga do snes, fazia muito sucesso).
Superou o rival (mesmo em sua versão para arcade) em diversos aspectos como jogabilidade, cenários, storyline, abertura e trilha sonora - assinada por Yuzo Koshiro. A história - muito mais sofisticada do que o clássico "regate da namorada" presente em todos os clássicos de luta até o momento como Vigilante, Double Dragon e Final Fight -  mostra uma NY dominada pela corrupção, que envolvia o judiciário, a polícia e o prefeito. Os três protagonistas - Axel Stone, Adam Hunter e Blaze Fielding são e-xpoliciais expulsos da corporação por não sem que estão dispostos a arricar tudo,até mesmo suas vidas para lipara a cidade desde seus becos mais sombrios até os arranha-céus frequentados por "respeitáveis" homens de negócio. Tem muitos elementos marcantes que não estão presentes na segunda versão como os golpes em conjunto, a ajuda da polícia e as duas possibilidades de final. Como a dificuldade pode ser aumentada, subi sua posição no ranking.
Streets of Rage é um daqueles poucos jogos pefeitos em que tudo casa bem e que pode ser jogado milhares de vezes, e que décadas depois ainda será bom.



12° Lugar: Streets of Rage 2 (SEGA - 1992)
Tipo: Luta (Beat'em up)


Dois novos personagens juntam-se a Axel e Blaze: Sammy "Skate Hunter", irmão de Adam, e Max Thunder, lutador de wrestling e amigo de Axel.
Foi o segundo jogo de 16 megas do console e seus gráficos foram revolucionários para época, sendo considerado por muitos o melhor beat'em up de todos os tempos.
Outros pontos altos são a grande quantidade de golpes, combate com os chefes, a exelente jogabilidade e a trilha sonora de Yuzo Koshiro. Assim como o primeiro SOR foi uma resposta da Sega à Final Fight, SOR 2 foi a resposta imediata ao sucesso de SF II, mesmo sendo um beat'em up. Com os mesmos 16 megas do rival e cheio de movimentos especiais, SOR 2 investiu pesado nos chefes de fase, alguns deles com elementos de vários personagens de SF II - embora tivessem personalidade própria: Zanza (Blanka e Vega), R. Bear (Balrog, E. Honda e Sagat).
O único ponto fraco - e que baixou a nota final do jogo - é a baixa dificuldade, problema que é resolvido com um truque para liberar o modo "mania".
Este ano um grupo de espanhóis lancou um remake da série SOR, após 8 anos de trabalho. O jogo beira a perfeicao e é uma bela homenagem, Porém a Sega ß que devia ter mudado o nome para Cega desde 1995 e que fay nada com a séria há quase 20 anos - fez com que tirassem o link para o jogo do site!

11° Lugar: Pit Fighter (Tengen - 1991)
Muitos não vão concordar com a pontuação que dei para Pit Fighter - se é que muitos vão ler ees post. Esse jogo vem sendo muito difamado na internet. Algo totalmente diferente do que aconteceu na época de seu lançamente, quando era considerado o melhor jogo de luta existente e todos babavam. Acho que isso ocorreu por causa da versão da péssima versão do snes (que saiu com grande atraso diga-se de passagem). Um outro fator pode ter sido a chegada de Street Fighter 2 para snes em menos de 1 ano depois do lançamento deste jogo. O estilo estravagante de street fighter ganhou a preferência dos jogadores. É inquestionável que SF2 tem ótima jogabilidade e que foi um jogo paradigmático, mas ainda sim considero que Pit Fighter  foi o jogo de luta mais realista por cerca de 10 anos até a chegada dos jogos do UFC das últimas duas gerações de videogame.
O Jogo foi um dos primeiros a usar imagens digitalizadas, um dos primeiros a permitir mais de dois jogadores, um dos primeiros a usar efeito zoom , recordista em vozes digitalizadas para a época e um dos recordistas em número de golpes na era dos 16 bits. Em 1990/91 não havia nenhum jogo que se equiparasse a ele nos fliperamas. E a versão para Mega Drive tem tudo o que tem o original (fora o efeito zoom e o terceiro jogador simultâneo).
Tenho o jogo oficial do genesis - já que nunca foi lançado pela Tectoy - ejoguei muito. A variedade de golpes é imensa a ponto de muitos não conhecerem diversos golpes como o “A+C+Baixo” entre os dois advesários. Um outro movimento bem interessante é o “braço de ferro”, que ocorre quando os dois jogadores pressionam “A+B+C” quando estão próximos. Já o último chefe -Masked Warrior- é uma atração à parter: possui um golpe mortal em que parte a traquéia do adversário.

Saturday, May 7, 2011

Os 10 melhores jogos do Mega Drive - parte 2


  

1° Lugar: Shining Force 2
(SEGA - 1993)


Tipo: RPG/Estratégia         
Dificuldade:           9,0
Gráficos:               10,0
Música e efeitos:   10,0
Diversão:               10,0
Total:                     9,88
Shining Force II não é apenas o melhor jogo do Mega Drive. Ele é o melhor jogo de todos os tempos!!!Mistura perfeita de RPG com jogo de estratégia baseada em turnos, tudo em Shining Force II beira a perfeição!
A História é extremamente cativante, com envolvimento de mais de 150 personagens - 30 deles controlados pelo  jogador, mais de 100 inimigos e além de importantes NPC. O clima de idade média com lendas sobre povos mais avançados da antiguidade eram comuns e uso de criações de Tolkien como o metal Mithirl e momentos inesquecíveis como a batalha com o mítico  Kraken. Existe uma infinidade itens, armas, magias e progressões. E aí está um dos grandes diferenciais do jogo: a capacidade de evoluir todos os 30 personagens, muitos deles de diferentes maneiras.
Os gráficos do jogo são bastante carismáticos, com destaque para as batalhas dinâmicas, criativas e com cenas de ação mutio bem produzidas. Os personagens têm muitas diferenças entre si como alcance e amplitude dos golpes, tipos de armamento, tipos de magia, tipos de promoção, alcance de movimentos, tipo de terreno em que se    movimentam, etc. A trilha sonora é uma das    mais  bonitas dos games. Existem muitos itens secretos e grande liberdade de exploração por todo mapa do game, sem ficar preso em capítulos como acontecia na primeira versão. Para completar existe ainda uma batalha final secreta contra todos os chefes do jogo, uma dica para nomear todos os personagens antes de jogar e outro truque para que dois jogadores possam se enfrentar nas batalhas. Como também sou fã da arte do jogo, mostrei neste post todas as disponíveis. Infelizmente ficarão de fora os NPC, os cerca de 110 inimigos e as promoções de cada personagem-que os tornam muito diferentes. Porém, será suficiente para demonstrar o cuidado com que o jogo foi desenvolvido.  Confiram também a obra de arte que é a trilha sonora de Shining Force II em nosso post sobre as melhores trilhas sonoras de todos os tempos.